quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Praça Getúlio Vargas

Por Marco Antônio Dias Van Ommeren 



            Localizada no centro da cidade, ao norte da Rua Conde de Porto Alegre, leste 13 de Maio, Sul da Barão do Rio Branco e a Oeste da Rua Osvaldo Anselmi. (Referencia: situa-se na frente da Escola Manoel Vicente do Amaral).



            O Bacharel João Dêntece, prefeito da época, nomeado pela ditadura militar que esteve á frente da nossa comunidade fazendo muitas obras, entre elas a praça que homenageia o primeiro mandatário do País.
Estima-se que a inauguração deu-se em meados dos anos 40, quando se comemorava o centenário da proclamação da república, esse prefeito como decreto executivo, conhecido como Nº73 criou a Praça Getúlio Vargas, que possui o nome popular de praça dos macacos, pois quando arborizada nela foi colocado um conjunto de brinquedos e uma gaiola com um macaco, apelidado de Chico...



            Todas as pessoas do Município podem frequentar o espaço da praça, pois trata-se de um espaço público, pelo motivo do local oferecer área de lazer para crianças de 3 a 12 anos, torna-se um lugar de ambiente familiar, a localidade também conta com uma quadra Poliesportiva livre para a comunidade em geral.



            A Praça possui uma Herma, construído por Orlando Rotta; sendo esta feita em Montevidéu pelo escultor José Belloni, vindo a ser inaugurada em 14 de Outubro de 1956, em Bronze, sendo utilizada uma foto do ex-presidente quando jovem. Foi colocado inicialmente em frente a Escola Manoel Vicente do Amaral, vindo mais tarde a ser transferida para outro local da praça, devido ao crescimento das árvores e também ficar mais exposta ao público. Atualmente, encontra-se de frente para a rua Barão do Rio Branco. Sendo Getúlio Vargas uma grande figura política e tendo morrido de uma forma trágica, o povo de todo o País, principalmente das cidades gaúchas, resolveram homenageá-lo.



            Praça Getúlio Vargas, 1945 com o colégio elementar ao fundo. Foto do livro Recado aos Mergulhões, Homero Vasques.

REFERÊNCIAS:

VASQUES, Homero S. RECADO AOS MERGULHÕES, 2010.


Fotos de autoria do próprio aluno.

Porto Santa Vitória do Palmar


Por Giane Teles e Rafael Masson

Anteriormente ao projeto e construção do Porto de Santa Vitória do Palmar, existia um pequeno atracadouro chamado de enseada das capinchas ou capivaras, local onde os barcos faziam embarque e desembarque de cargas. Fonte de emprego e renda, onde os homens exerciam a atividade de embarcadiços.
No ano de 1938, foi realizado um estudo que resultou no projeto de construção do Porto pelo decreto n°4455, de 29 de julho de 1939. Mas as obras do Porto tiveram um segundo orçamento aprovado, iniciando as mesmas somente no ano de 1942, sendo assim, iniciou-se a construção de um Porto lacustre dentro da Lagoa Mirim.
O material para a construção do porto era transportado por balsas pela lagoa, durante o inverno, período de cheias. As águas da lagoa durante muito tempo também foram usadas para transportar mercadorias e os moradores deste município, para outras localidades no território do Brasil. Santa Vitória do Palmar não contava com uma estrada que a interligasse a outras 4 regiões do Brasil, uma alternativa usada pelos moradores locais era ir para o país vizinho, pois este já contava com algumas rodovias.
A construção do Porto enfrentou dificuldades, isso fez com que a obra se arrastasse durante alguns anos, até sua conclusão final. A atividade portuária estendeu até a década de setenta, chegando ao fim das suas atividades com a construção da BR.471, que ligou o município de Santa Vitória do Palmar ao restante do país.
Atualmente o prédio se caracteriza como um potencial atrativo turístico tanto por sua história quanto por localizar a beira da maior lagoa do Estado. A Lagoa Mirimbanha o lado oeste do município de Santa Vitória do Palmar. Tem porções divididas entre o Brasil e Uruguai e é um convite permanente a pesca e atividades esportivas.
Em suas águas encontram-se diferentes peixes, como a trairá, o jundiá e o pintado. Ela é considerada a maior lagoa do Estado do Rio Grande do Sul, pois hoje se sabe que a Lagoa dos Patos, tida como maior anteriormente, é na verdade uma laguna, a qual se liga a Mirim pelo canal São Gonçalo. A área banhada pela Lagoa Mirim equivale a 49 mil hectares.
A mesma tem aproximadamente 2,50 m acima do nível do mar. Tem o comprimento de 174 km e a largura de 50 km. A área da bacia hidrográfica da Lagoa Mirim abrange em sua totalidade 62.250 km².
Possui 350 mil anos e por vários momentos esteve ligada ao Oceano Atlântico. Atualmente está totalmente isolada das águas marinhas e recebe inúmeros aportes fluviais como do rio Piratini (via São Gonçalo), rio Jaguarão, rio Cebollati e o rio Taquari. Devido aos seus aportes fluviais e as características sedimentares do fundo, suas águas são turvas e de pouca transparência.
Os governos Estadual e Federal mobilizaram-se em conjunto para melhorar a navegação interna do Estado, pela laguna dos Patos e Lagoa Mirim. A hidrovia se desenvolverá ao longo de 700 km e possibilitará a movimentação de cargas no lado brasileiro pelo Porto de Santa Vitória do Palmar (Lagoa Mirim), Pelotas (canal São Gonçalo), Porto Alegre (Guaíba) e Estrela (rio Taquari).


Fonte: Acadêmica



Fonte: Acadêmica


Fonte: Acadêmica.


Fonte: Site Arquitetos Andrade &Brombilla

 Figura: Por do Sol na Lagoa Mirim



Fonte: Site Noticias Já

Referências:

 AMARAL, Anselmo F. O Porto Mais Meridional do Brasil: sua história e seu significado. Santa Vitória do Palmar: Liberal, 2006.

TELES, Giane Nunes; PIRES, Denize Teles; COUTINHO, Maria Vitória Cabral Coutinho. A Falta de Planejamento nos Investimentos da área de Turismo: O caso da zona portuária de Santa Vitória do Palmar/RS. Disponível em: <https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/a_falta_de_planejamento.pdf>Acesso: 28 NOV. 2015.

ARQUITETOS ANDRADE & BROMBILLA. Disponível em: <http://andradebrombillaarquitetos.blogspot.com.br/2008/12/projetos-de-restauro.html> Acesso em: 12 de Out. 2015



NOTÍCIAS JÁ. Disponível em: <http://noticiasjasvp.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html> Acesso em: 12 de Out. 2015.

CTG Rodeio dos Palmares

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Balneário do Hermenegildo


Por Mariane Leivas e Daviane Carvalho

O Balneário do Hermenegildo surge por meados de 1880 e as terras eram de propriedade do senhor Hermenegildo Silva, que sentindo o potencial daquela localidade, construiu alguns ranchos de madeira que davam à praia, com cobertura de palha Santa fé, e começou a alugá-los para amigos primeiramente e depois a todos que desejassem usufruir das delícias do mar.
O Balneário está localizado a 18 km ao sul da cidade de Santa Vitória do Palmar, delimitado pela RS 333 e a sede do município de Santa Vitória do Palmar, ao sul pela praia da Barra do Chuí e a norte pela praia do Cassino e pela cidade do Rio Grande.
A demanda turística do Balneário é composta por moradores de Santa Vitória do Palmar, que possuem no local uma segunda residência, além de turistas provenientes do Brasil, Uruguai e Argentina.
O mercado de trabalho se caracteriza pela exploração da demanda turística do comércio que presta serviços aos visitantes se dividindo em meios de hospedagem, supermercados restaurantes e lancherias. O comércio que atende à demanda turística abre somente no período de alta temporada, e alguns comércios mais antigos fica aberto o ano todo.
Uma boa qualidade nos meios de hospedagem as muito básica, como café da manhã e venda de bebidas no resto do dia, há pousadas que possuem uma pequena cozinha, onde o turista pode elaborar a sua própria alimentação, a gastronomia também está balizada pela oferta sazonal e são na base de Buffet ao meio dia e a La Carte à noite, lanches rápidos no entorno do calçadão, havendo a necessidade de uma proposta gastronômica mais variada. 
 Uma grande característica é o turismo de sol e praia, com grandes belezas naturais do entorno, como os concheiros, lagoa Mangueira, Farol da Barra e do Albardão, banhados do entorno do Balneário, mas também se consegue fazer outros tipos de turismo como o de Aventura, Turismo cultural, Ecoturismo e Turismo Gastronômico, tornando-se favorável para surf, bodyboard, stand up paddle, pesca e paleontologia.
O Balneário possui como atrativos “O Calçadão” do Hermenegildo um espaço revitalizado no ano de 2009 serve como local de lazer, como palco para eventos e ponto de encontro de moradores e turistas durante a alta temporada. As feiras de artesanato são expostas para mostrar o trabalho feito tendo de palha, tecido, vidros ou do mar, produzido com matéria prima retirados da natureza.
O vento e o frio são características peculiares do local, como principal vegetação o capim rasteiro e uma grande quantidade de acácias. O clima da região é ameno, e a vegetação caracterizada por campos de beira mar dunas, orla marítima, matos e banhados.
A bela praia toma conta da paisagem, ressaltando o branco das areias e a clareza das águas, o que faz da região um dos principais destinos turísticos do sul do país, o grande fluxo acontece começo de dezembro até abril.
 Podemos verificar nesse caso dois tipos de turistas; o que busca comidas rápidas e com baixo custo em locais que ofereçam atividades noturnas; e os turistas que buscam uma gastronomia mais elaborada.
As atividades de lazer são eventos e shows musicais, muitos músicos locais quais são promovidos principalmente pelo poder público e oferecidos nos fins de semana no calçadão, o qual acaba atraindo um público variado.
As lojas que estão no balneário na temporada muitas são de Santa Vitória que aproveitam o baixo movimento na cidade para oferecer as suas mercadorias na praia.
O perfil do turista que visita o Balneário do Hermenegildo se divide em três grandes grupos:
-Turistas com casa no balneário que residem no município, são aqueles que moram na cidade de Santa Vitória do Palmar e tem uma segunda casa para veraneio no Balneário.
- Turistas de origem uruguaia que possuem casa ou veraneiam no Balneário. Estes turistas consideram o Hermenegildo um local tranqüilo, seguro e com bons preços.
-Os turistas que chegam desde as vizinhas cidades como de Pelotas e Rio Grande optaram pelo Balneário devido principalmente a segurança e tranqüilidade, uma orla marítima segura, agradou muito a este visitante.

Fonte: Felipe Leivas

Fonte: planetsul.com.br

Fonte: planetsul.com.br

Fonte: planetsul.com.br

Fonte: http://noticiasjasvp.blogspot.com.br

Fonte: facebook.com/photo.php


Referência bibliográfica:


http://festivaldeturismodascataratas.com/wp-content/uploads/2014/01/1. PLANEJAMENTO-TUR%C3%8DSTICO-UM-DESAFIO-PARA-O-BALNE%C3%81RIO-DO-HERMENEGILDO.

Igreja Matriz

Por Josiara Schwartz, Maicon Luceiro e Shana Klein

Fundada em 19 de dezembro de 1855, simultânea a criação da povoação. Um estilo eclético-português apresenta no seu inteiro a imagem da Santa Vitória, trazida da Itália em 1940, da cidade de Ravena. A igreja se localiza na Rua Mirapalhete, no centro da cidade, em frente à Praça General Andréa.
Em 1855, quando o cel. Manuel Corrêa Mirapalhete, reunido com outros potentados da gleba, fundou a Povoação de Andréa; seu primeiro ato contínuo à demarcação foi construir uma capelinha humilde, de madeira e coberta de palha e com uma grande vara para o sino, a fim de centralizar os anseios de todos.
         

Fonte: Acadêmicos



Fonte: Google

  
Em 24 de dezembro de 1888, nossa cidade passou a ser chamada de Santa Vitória do Palmar devido à esposa do coronel chamar-se Vitória e ser grande devota da Santa Vitória. O complemento do Palmar deve-se a grande quantidade de palmeiras na região.
                          

Fonte:Google

A Igreja Matriz recebe seus fiéis todos os dias da semana. As missas são os eventos que recebe um número maior de pessoas, em sua maioria trata-se de pessoas de mais idade.
Nos eventos de catequese e confissão, o público é mais jovem. Também se realiza casamentos e batizados destinados a família. Sendo que a mesma não dispõe de apoio financeiro, nem pelo poder público, quanto do privado, o dinheiro para ser gasto na própria igreja, com despesas e reformas, vem de doações de seus fiéis, de almoços que são realizados justamente para o arrecadamento do dinheiro, que é necessário, e também dos dízimos.



Referências:
Homero Suaya Vasques Rodrigues       homero@planetsul.com.br



Cine Theatro Independência


Por Alba Nunes e Bibiana Boada Bilhalva

O Theatro Independência de Santa Vitória do Palmar, é um marco histórico entre o passado e o futuro. Patrimônio pertencente a todos brasileiros, guarda em sua arquitetura em linha eclética associada ao estilo Barroco, Clássico e Neoclássico, um dos mais ricos tesouros: construção da cultura de uma sociedade. Segundo jornal local, o autor das plantas baixas e responsável pela execução foi o empreiteiro Joaquim Lino de Souza, a fachada foi projetada pelos construtores Dias e Requião, de Pelotas. O prédio está implantado na rua Conde de Porto Alegre, nº 236 em frente à Praça General Andréa.
A aristocracia local tomou posse do seu ideal na criação de um espaço de lazer. A pedra fundamental lançada em setembro de 1925 teve seu apogeu com a inauguração do Theatro Independência em Santa Vitória do Palmar em setembro de 1930, em homenagem à independência do Brasil.
Em 23 de agosto, apresentou-se a Companhia Nacional de Comédia de Jaime Costa e Lígia Sarmento. Este grupo artístico do Rio de Janeiro proporcionou um grande impacto na comunidade.
O Theatro Independência foi um dos mais belos e de melhor acústica do interior do Estado.
Nos anos 1950 foi adaptado para funcionar também como cinema, passando a denominar-se Cine Theatro Independência.
Desde 1993 foi transferido ao Município em regime de comodato, por tempo indeterminado.
Hoje legitimado Patrimônio Cultural do Estado do Rio Grande do Sul por tombamento pelo Município em 2008. É importante saber das dificuldades e esforços vivenciados pelos protagonistas na empreitada da construção desta obra arquitetônica, como exemplos a distância e deficiência de estradas para a chegada do material, que foi vencida pela navegação na lagoa.



Fotografìa : Alba Nunes- Bibiana Boada Bilhalva –Ano 2015

Fotografìa : Alba Nunes- Bibiana Boada Bilhalva – Ano 2015

Fotografía: Alba Nunes e Bibiana Boada Bilhalva– Ano 2015



Referências:

IPHAE: INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO ARTÍSTICO DO ESTADO 
http://www.iphae.rs.gov.br/Main.php?do=BensTombadosDetalhesAc&item=37500

PLANETSUL

ASOCIAÇÃO DOS MUNICÌPIOS DA ZONA SUL


Fotografias: Alba Nunes e Bibiana Boada Bilhalva



Praça Gal. Andréa

historia da cidade, como:

Por Alex Dias Borges e Viviane Rocha Teixeira


Arquivo pessoal dos autores
Esta Praça foi o primeiro local que, depois de demarcado, serviu de base para a construção da povoação, hoje Santa Vitória do Palmar. O Gal. José Francisco Soares de Andréa, autoridade máxima de província, atendeu aos apelos de alguns sesmeiros para demarcar um burgo e fundar um local para instalar uma capela - ao redor desta, consequentemente, surgiu a cidade de Santa Vitória do Palmar.
Esse engenheiro, depois de uma visita rápida pelas redondezas, resolveu demarcar um quadrilátero para a criação de um logradouro de onde saíram todas as ruas da povoação, com 18 metros de largura e comprimento de 110 metros.


 Arquivo pessoal dos autores
Dois fatos importantes demarcaram essa obra: em primeiro lugar, ao invés de enquadrá-la no sentido dos pontos cardeais, alterou a posição para que a mesma não tivesse a feitura tradicional nas povoações da época. Talvez esse fato haja sido estabelecido para evitar que os ventos que são fortes e constantes, não circulassem livremente, tratando da vida difícil em todas as estações do ano. 
Em segundo momento, o demarcador colocou a praça no segundo local mais alto da região que pela sua competência de engenheiro, nos fez um grande bem, já que por este lado não acontecem enchentes violentas como em outras localidades que assistimos em várias cidades do mundo. Dessa postura surgiu nossa cidade com ruas largas e retas, que em sua visão, por mais de 150 anos, não apresenta as dificuldades como vemos em outros lugares.
Arquivo pessoal dos autores

A praça possui diversos monumentos, em especial os bustos do Comendador Manoel Correa Mirapalhete (fundador de Santa Vitória do Palmar), Manoel Vicente do Amaral (republicano histórico), e a Santa Vitória, da qual a família de Marechal Soares de Andréa (presidente da Província do RS) era devota, dando nome à cidade em sua homenagem. A praça é bem arborizada, possui uma rosa dos ventos localizada ao centro da praça, que é circundada por palmeiras, e um palanque do qual era usado na época da ditadura militar onde só os nobres influentes podiam utilizá-lo, hoje ele é utilizado para os desfiles cívicos do dia da independência do Brasil 7 de setembro e o dia da revolução farroupilha 20 de setembro, nesses momentos ficam as autoridades do município ali presente.

Busto do Comendador Manoel Correa Mirapalhete
O Comendador Manoel Correa Mirapalhete foi um homem muito influente na cidade. O mesmo solicitou ao Marechal Francisco José Soares de Andréa que demarcasse um local para ser construída a igreja e Praça General Andréa, desde então foi fundado a povoação e após a cidade. (RODRIGUES, p 25).
 Arquivo pessoal dos autores

Estátua de Santa Vitória
Esta estátua e o símbolo do nome da cidade “Santa Vitória” que foi escolhido porque esse era o nome da santa de devoção da família Andréa, sua esposa chamava-se Germana Vitória e um dos filhos José da Vitória.
Arquivo pessoal dos autores

A cidade passou a ser chamada de Santa Vitória do Palmar em dezembro de 1888, sendo assim denominou-se: Vitória em homenagem a Santa e, Palmar devido à existência de grande quantidade de palmeiras na região (DE MELLO, p 66).

Busto em homenagem ao Dr. Manoel Vicente do Amaral
Foi intendente (prefeito) do município. Lutou pela construção do porto e pela estrada que o ligasse a cidade. Chegou até a ocupar a presidência, ao lado de figuras como: Julio de Castilhos, entre outros (AZAMBUJA, p.115).

Arquivo pessoal dos autores


Palanque Oficial
    Arquivo pessoal dos autores

Foi construído no ano de 1969, período em que o município era área de segurança nacional por sua condição de fronteira. Foi erguido pela prefeitura municipal e trata-se de um exemplar da época da ditadura militar. Possui local para acendimento de fogo simbólico e colocação de bandeiras em mastros removíveis (CARTILHA DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL, PET Turismo FURG, 2014).


Rosa dos Ventos
    Arquivo pessoal dos autores

Localizada no centro da Praça General Andréa, a Rosa dos Ventos e composta pelos pontos cardeais e colaterais que indicam com precisão as posições geográficas. Norte, Noroeste, Nordeste, Sul, Sudeste, Sudoeste, Leste e Oeste. (CARTILHA DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL, PET Turismo FURG, 2014).

Escultura em homenagem as mães
Representa três fases no relacionamento de mãe e filho: a primeira, onde a criança é totalmente dependente da mãe; no outro momento, o filho e a mãe apoiam-se um ao outro e por último a filha apoia a mãe.


    Arquivo pessoal dos autores

Monumento em homenagem ao centenário de Santa Vitória do Palmar
O processo de ocupação teve início no século XVIII, época em que ocorreram disputas pelas terras entre espanhóis e portugueses. Pelo tratado de Santo Idelfonso, de 1777, o município passou a ser uma região neutra denominada: “campos neutrais” (RODRIGUES, p 17).
    Arquivo pessoal dos autores
                                                   
Monumento em homenagem ao cinquentenário de Santa Vitória do Palmar 1888- 1938

    Arquivo pessoal dos autores

Santa Vitória do Palmar foi construída em torno de uma praça, na forma de um tabuleiro de xadrez, ou seja, ruas retas, e espaços quadriculares. Segundo Randle (1977) o traçado quadricular é a primeira imagem que se associa quando se pergunta pela forma urbana das cidades pampeanas. O traçado quadricular encaixa-se melhor nos movimentos de fronteira e ocupação de novos territórios. Todas as cidades constituídas dessa forma (traçado quadricular) caracterizam-se por apresentar uma estrutura quase homogênea, que possuem elementos básicos comuns a todas elas: a praça (centro das funções urbanas), a rua comercial, o cemitério, o matadouro, a área de remates feiras.
A Praça General Andréa, em Santa Vitória do Palmar, constitui um centro diferencial; as outras praças existentes na cidade vão estar subordinadas à principal. Em seu entorno temos a igreja e os prédios mais importantes, como Prefeitura (situada a uma quadra da mesma), Teatro, Clube Comercial, a casa da família Correa Mirapalhete (fundador da cidade), bancos e uma série de construções edificadas pela população que consolidou a formação do núcleo urbano. Essa área em torno é definida como o centro cívico, local no qual acontecem os principais eventos do município. Corresponde ao lugar designado para as cerimônias formais. Constitui um elemento principal de existência, e, durante o período inicial, caracteriza-se como o centro de todas as funções urbanas.




Arquivo pessoal dos autores

   
Referências:

FERREIRA, Lenize Rodrigues. Transformações na paisagem urbana de Santa Vitória do Palmar-RS: relações sociais, políticas habitacionais e a produção da cidade, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Fundação de economia e estatística. RS. Disponível em: <file:///C:/Users/Usuario/Desktop/artigo%20svp.pdf> Acesso em: 12 de nov. 2015.

CARTILHA DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL. Patrimônio Histórico e Cultural de Santa Vitória do Palmar – RS, PET- Turismo FURG campus Santa Vitória do Palmar. 2014.  
PÁGINA DA PREFEITURA DE SANTA VITÓRIA DO PALMAR. Boletim Cultural, Um informativo do Departamento de Comunicações da Prefeitura Municipal de Santa Vitória do Palmar. Como surgiu a Praça General Andréa. Santa Vitória do Palmar, 12 nov. 2015. Disponível em: <https://www.facebook.com/Prefeitura-de-Santa-Vit%C3%B3ria-do-Palmar-1461995174105879/?fref=ts > Acesso em: 12 nov. 2015.